Conversei com algumas Editoras sobre a publicação de ENTRE NÓS. Foram conversas proveitosas, eu conheci alguns editores, trocamos vários posicionamentos, mas até agora nenhuma delas nos fez a proposta que entendemos ser um único caminho para publicar o livro através de um selo. Recusei seis propostas.

Eu respeito muito os escritores dispostos a pagar serviços editoriais para seu contratante, como se fossem o cliente, muitas vezes esse pagamento é camuflado em propostas de compras obrigatórias de 50, 100, 300 e até 500 exemplares pelo autor, mas não é esse o caminho que eu tracei para esse livro ou para os próximos. Não tenho vaidade para querer ostentar entre amigos e familiares um livro com selo para dizer que fui publicado, quando na verdade eu estaria apenas comprando uma publicação. Cabe ressaltar que também entendo o lado da editora (ou prestadora de serviços) que não podem apostar em escritores que não são ainda muito conhecidos, em um país que se lê muito pouco, elas precisam sobreviver, pagar boletos e funcionários.

As ditas editoras tradicionais, que apostam na obra quando entendem que vale a pena, demoram mais para analisar originais e ainda tenho algumas propostas que ainda estão no período, que elas mesmo definiram como prazo para analisar o livro. Tenho ainda esperanças que alguma destas editoras aposte no livro, porque eu acredito que a história tem muito potencial, e é claro que todo autor é apaixonado pelas suas obras, e comigo não seria diferente, mas se acontecer de nenhuma delas se interessar e apostar no livro, nós publicaremos por conta própria como foi com o primeiro livro, e eu vou procurar melhorar mais para que o próximo receba uma proposta de publicação para valer. Grandes autores receberam recusas de editoras nas primeiras tentativas e o azar foi todo delas.